quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Epifanias Contemporâneas

Uma curtinha...

Epifanias Contemporâneas

Estava sentado no ônibus.
Dia simples, gente simples.
Parou no sinal ao lado de uma construção.

Nada para se ver,
Ainda sim,
Olho pela janela.

Vejo entre o cimento,
Num pequeno pedaço de barro,
Uma flor se materializar do nada.

Maravilhado, 
Chamo a atenção da pessoa ao meu lado,
Veja!

Quando me virei,
Já haviam enchido de cimento o espaço.
Esses levantes juvenis só servem para me atiçar...

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