Epifanias Contemporâneas
Estava sentado no ônibus.
Dia simples, gente simples.
Parou no sinal ao lado de uma construção.
Nada para se ver,
Ainda sim,
Olho pela janela.
Vejo entre o cimento,
Num pequeno pedaço de barro,
Uma flor se materializar do nada.
Maravilhado,
Chamo a atenção da pessoa ao meu lado,
Veja!
Quando me virei,
Já haviam enchido de cimento o espaço.
Esses levantes juvenis só servem para me atiçar...
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