Escrever um primeiro post é algo muito estranho. Não que eu tenha escrito muitos nessa vida, mas continua sendo estranho.
Primeiro porque você simplesmente não sabe o que falar (pelo menos no meu caso eu não sei ao certo), então acaba enrolando (como eu estou fazendo) e no final acaba tendo medo de não conseguir fazer um post bom. Mas enfim, como tudo tem que se ter sua primeira vez, nada melhor para inaugurar algo do que se falar do porque se fez isso. (Apesar de que fazemos isso com poucas coisas, seria estranho declaramos porque fizemos um filho quando ele nasce, além de um pouco obsceno, mas enfim, estou enrolando de novo - -‘).
Vamos fazer da sinceridade a alma do negócio, por que eu criei um blog?
Bem... na verdade simplesmente por vontade de ter um espaço pra falar de qualquer coisa. Por quê? Sei lá, senti necessidade.
Tem pessoas que não acreditam que alguém nasce para alguma coisa, com uma predisposição a algo, uma necessidade vinda de berço. Filósofos afirmam que o ser humano nasce limpo como uma folha de papel, e a sociedade é que pinta o que ele há de ser.
Eu particularmente concordo com essa filosofia, e creio que as pessoas são moldadas pelo ambiente que a cerca, mas não sei ao certo se foi assim comigo ou não. Sei que simplesmente em alguma parte da minha vida me deparei com a necessidade de escrever. No começo nem eu sabia ao certo o que, mas aos poucos e conforme o tempo foi passando, a escrita foi tomando forma e descobri que eu gostava daquilo. Até ai nenhum problema, era apenas um garoto que lia e escrevia demais comparado a outros.
Ai veio o problema. Satisfeita uma necessidade, eis que surgiu outra, mais difícil e estranha: a necessidade de expressão. Necessidade exteriorizada definitivamente quando entrei em contato com a internet. A possibilidade de divulgar idéias e escritos em uma comunidade mundialmente livre me fascinou. Eis, porém, que fui simplesmente covarde demais e não tomei a iniciativa que tomo agora naquele tempo. Me meti em outras coisas possíveis na internet e assim fui indo.
Até que nos últimos tempos me veio novamente uma vontade de me expressar livremente. Resisti achando idiotice, mas enfim acabei tomando a iniciativa e a coragem e assim criei essa nova página (termo ambíguo nesse caso) da minha vida: o Rascunhos de Subjetividade.
Nominho complicado, mas com um significado simples, saca só:
A primeira palavra que me veio na cabeça quando surgiu a bendita página do “Crie um nome para seu blog” foi justamente “Subjetividade”. Isso porque o blog tem um intuito claro: ser canal de expressão de minhas idéias, logo, é minha iniciativa mais subjetiva. (Aos que não sabem o que é subjetivo: google ajuda).
Depois eu pensei que não queria me prender a nenhum modelo estilístico ou tema, no fundo eu queria escrever o que ocorresse na cabeça. Quem gosta de escrever sabe muito bem como é aquele momento que a idéia vem e você pega qualquer folha e sai escrevendo numa letra garranchada para não deixar ela se perder. Percebi que o que eu queria mesmo era publicar essas escritas. Daí veio a segunda palavra: “Rascunhos”.
Juntando deu: “Rascunhos de Subjetividade”.
E aqui estou eu, Thiago Paiffer, 15 anos e algumas idéias, pondo a cara no mundo pra falar de tudo e de nada, entre poesias, crônicas e histórias, quem sabe algo sobre filmes e livros, ou qualquer inutilidade interessante.
E rascunhando conclui enfim, o primeiro post.
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