domingo, 26 de setembro de 2010

Pequeno canto para abrir a noite

Pequeno canto para abrir a noite

E então parou diante do lago,
Estava deprimido.
Então deu-se conta,
Que aquela princesa jamais lhe beijaria de novo

Visto isso, raciocinou
E viu que havia muitas outras no mundo,
E que tudo havia chegado ao fim.

Então tornou a virar sapo,
E foi curtir com os amigos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Stella (2008)



Vivemos em um mundo em que realidades próximas conseguem ser extremamente opostas. Alguns vivem de forma simples, despreocupado. Tem acesso a conhecimento e o abraçam por puro prazer. Outros nascem em ambientes estranhos, e tem uma vida diferente. Nem sempre podem ser despreocupados, às vezes acabam convivendo cedo demais com o lado sujo do mundo. Não tem acesso ao conhecimento como deveriam, e acabam por conhecer cedo demais coisas que não deveriam. É mais que a velha história de “o pobre e o rico”, seria como “o que nasceu bem, e o que nasceu mal”. Porém, ainda que dois indivíduos tenham nascido em lados opostos, sempre existe a possibilidade de mudança, de encontro e a chance de uma vida nova. Em partes, Stella é sobre isso.

O filme gira em torno da menina do título, Stella. Logo na abertura somos apresentados a personagem pela imagem que inicialmente a descreve. Stella, dançando em trajes que não condizem a sua idade (apenas 11 anos), ao redor de adultos. Apesar de tudo, uma criança, expressa inocência, mas não a tem completa. Stella é um paradoxo, sabe de muitas coisas do mundo adulto (“[...]Sei dos times de futebol. Sei fazer coquetéis e jogar fliperama. Sei as regras do bilhar e sei jogar cartas. Sei várias letras de música de cor. Sei quem é sincero e quem mente. Sei como se fazem bebês e como se transa. [...]) e ao mesmo tempo, continua sendo apenas uma menina (“Só que no resto... sou péssima”). Os pais de Stella são donos de um bar, e assim a menina viveu cercado por elementos de credibilidade duvidosa, como criminosos, bêbados e prostitutas. Porém, é tão acostumada a esse mundo que tem amigos nele, e está acostumada. Esse é o mundo de Stella.

 Mas as coisas mudam quando a menina vai para uma escola de crianças ricas. Sendo a única a não ser uma “criança protegida”, no começo Stella se sente completamente isolada, tentando apesar suportar a escola para poder retornar ao seu mundo. As coisas mudam quando ela entra em contato com Gladys, a filha de um psiquiatra. Aos poucos elas se tornam amigas, e Stella é apresentada a um mundo totalmente novo. Por isso Setlla é um filme também sobre amadurecimento, sobre ritos de passagem da infância para a adolescência. Um filme sobre descobertas, de si mesmo e do outro, do que se quer e não se quer.

A abordagem da estreante Sylvie Verheye é delicada, e é notável seu esforço para aproximar a personagem do público. A narração da própria Stella é a principal responsável por seu sucesso nesse ponto. Além disso, Sylvie mostra certo apuro técnico em sua forma de filmar, e tem a ajuda de um competente elenco (com destaque a Léora Barbara, a protagonista) para compor cenas marcantes.

O fotografia do filme é discreta, mas bonita, mas o que mais trouxe beleza ao filme foi sua ambientação: os anos 70 franceses. Os figurinos, os personagens, e principalmente a trilha sonora. As músicas dão o tom certo para cada cena e são lindas. Principalmente nas cenas no bar dos pais de Stella, ela cria uma imersão incrível. 

Passamos a admirar também de certa forma esse ambiente boêmio. E ao mesmo tempo, algumas horas nós o desprezamos. O filme se sustenta nesse paradoxo entre o doce e o amargo. Assim como sua própria musa, de temperamento hora angelical e as vezes violento. As melhores cenas do filme para mim são as que Stella passa ao lado de sua “amiga do norte”, Ginneviève. O encontro dessas duas pessoas de histórias semelhantes, mas agora anseios diferentes. E principalmente, esse primeiro momento do filme em que veremos que por maiores que sejam em mente, ainda são meninas.
Stella tem apenas alguns defeitos. O primeiro deles é perder a qualidade conforme vai se aproximando dos momentos em que Stella vai descobrindo seus sentimentos. Há um fato que poderia ter sido bem mais marcante, mas o filme passa quase por cima. Parece que simplesmente depois de uma hora e vinte de metragem, o filme perde o fôlego e acaba quase se entregando nos minutos finais. Mas ainda sim, os momentos finais de Stella voltam a ter certo brilho.

Por fim, o resultado é satisfatório. Stella é um filme que consegue cumprir o seu o objetivo, e é competente nisso. É um filme sobre a evolução de um personagem, ou simplesmente: o amadurecimento de uma menina. E ao final de tudo, uma frase resume a trajetória: “Ela começou lá de baixo, e conseguiu evoluir”.


Enquanto o Sol Nascia

Enquanto o Sol Nascia

Sonhava com um anjo.
Tinha forma de mulher,
Os traços suaves
E a pela aveludada.
Contemplava de longe aquele anjo.
Lindas asas do mais puro branco
E belo par de pernas.
Então o anjo se virou pra mim,
Seu olhar era tão doce
Que me paralisou.
E o anjo foi se aproximando.
Meu coração inspirado
Fazia orquestra em meu corpo.
O anjo se fez tão próximo
Que não resisti ao impulso
E quis tocar-lhe o rosto.
Quando senti sua pele,
A mão do anjo veio
E afastou a minha.
O anjo foi se distanciando,
E eu nada pude fazer.
Fiquei a olhá-lo,
Tão lindo,
Tão distante.

Então acordei em meu leito,
E senti um sopro
De ausência.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

História de um homem sem nome - Parte 2

Depois de uma (não) merecida sova, o guarda chamou o parceiro, enfiou o recém-nascido aos pontapés na viatura e foi largá-lo na delegacia. Iniciaram o boletim, acusação: atentado violento ao pudor. Na hora de fazer a ficha, o primeiro problema: o nome.
- Qual o seu nome rapaz? – perguntou o escrivão.
Silêncio.
- What’s your name?
Silêncio.
E pôs-se a despejar todo seu poliglotismo, característica pela qual era um tanto conhecido na cidade, mas que na verdade não passava das perguntas da ficha em várias línguas. Falou em italiano, espanhol, russo e chinês. O recém-nascido por um momento quase achou que aquele homem também não sabia juntar as idéias na fala, mas logo viu que não era bem isso.
Depois desse inútil esforço, o escrivão se virou e disse:
- Olha, não adianta ficar resistindo, já está aqui rapaz, que custa dar os dados de uma vez, já que não escapatória?
Silêncio.
- Que sujeitinho difícil. – resmungou o escrivão.
Apelaram então a tecnologia, e puseram a impressão do recém-nascido na rede afim de descobrir sua procedência.
O coitado permanecia calado, já que não entendia nada e pensou que emitir ruídos poderia lhe causar problemas de novo. Começou a ter um pouco de frio e as algemas incomodavam. Ainda sim, preferia o silêncio.
O computador porém, pesquisou e pesquisou, e no fim não encontrou foi nada.
- Esse rapaz deve ser estrangeiro mesmo, só pode. Tão grande essa cidade, cai uma figura dessas logo na nossa área. Enfie ele numa cela até o delegado chegar. Ele vai decidir o que fazer com ele.
E assim, o recém-nascido foi preso.

Epifanias Contemporâneas

Uma curtinha...

Epifanias Contemporâneas

Estava sentado no ônibus.
Dia simples, gente simples.
Parou no sinal ao lado de uma construção.

Nada para se ver,
Ainda sim,
Olho pela janela.

Vejo entre o cimento,
Num pequeno pedaço de barro,
Uma flor se materializar do nada.

Maravilhado, 
Chamo a atenção da pessoa ao meu lado,
Veja!

Quando me virei,
Já haviam enchido de cimento o espaço.
Esses levantes juvenis só servem para me atiçar...

Stalker (1979)



Ao lado de Pierrot Le Fou, Stalker é um dos filmes que mais me fez refletir sobre nossa condição humana. Quando fui definir esse filme pra um amigo só consegui exprimir ele em uma expressão: “uma porrada ideológica”. Seria mais que isso na verdade, seria um confronto direto entre as ideologias de três indivíduos que representam cada um, uma parcela da sociedade. E nesse confronto nós vemos o conflito do próprio ser humano... mas antes de falar disso, falarei um pouco do filme.



Há muitos anos, a queda de meteoritos em uma determinada região fez com que tudo que ali existia simplesmente sumisse. Após isso, o local adquiriu estranhas propriedade e passou a ser conhecido como a “Zona”. Logo, começou a circular o boato de que havia um lugar dentre da Zona que poderia realizar o desejo de qualquer um que fosse até lá, chamado o “Quarto”. Preocupado, o governo resolveu isolar a Zona pondo barreiras militares ao seu redor para impedir que a população se aventurasse lá. Alguns homens porém, desenvolveram habilidade suficiente para sobreviver na Zona, e foram chamados de Stalkers. Um dia, um físico e um escritor entram em contato com um desses Stalkers para guiá-los na Zona até o Quarto, sem saber ao certo o que procuram.


 O filme já começa usando o recurso que mais será explorado posteriormente: o plano-sequência. Entre os créditos temos a câmera estática, registrando tudo. Depois, a câmera em movimento, lenta e observadora, na casa do Stalker. Se passam quase 10 minutos até vermos o primeiro diálogo. É essa característica a maior força do filme: o poder que retira da imagem. Nesses minutos sem uma palavra e apenas sons ambiente, nós percebemos tudo, tomamos consciência de toda situação da casa. Após isso vem o diálogo, e ai vemos que o filme traz uma intensidade carregada nas falas igualmente.


Conhecemos o Stalker, o primeiro dos personagens sem nome que acompanharemos. Um homem marcado, por seus problemas e as coisas que sofreu, e tomado por uma paixão estranha, a própria Zona. Depois conhecemos o Escritor, de fato um escritor, em aparente crise, não sabendo ao certo se existencial ou “inspiracional”. Ele é rico e famoso, mas ainda está insatisfeito, por isso busca a Zona em busca de uma resposta. Depois temos o Professor, físico renomado, do qual pouco sabemos. É acima de tudo, um homem racional e centrado. Não fica claro a princípio o porquê dele ir buscar a zona.

E logo que os três entram com contato, logo entram em conflito. Isso porque cada um é totalmente diferente: um vê as coisas com o coração, é o lado mais espiritual do homem; outro, é egoísta e vê o que quer, é o lado mais humano; enquanto outro apenas vê com a razão, sendo o lado mais racional do homem.

Assim, a jornada desses homens é marcada por fortes diálogos (alguns contendo citações líricas) e planos-seqüência maravilhosos, em que Tarkovski cria momentos inesquecíveis e sublimes. Porém, o filme, além disso, consegue manter a tensão no ar. Isso porque a Zona ainda é um lugar perigoso, em que o ambiente se volta contra as pessoas que desobedecem a suas regras. Assim, ao mesmo tempo em que temos a já citada “porrada ideológica”, temos também um ambiente de suspense único.

Não pode se esquecer também do próprio cenário do filme, e da imersão que ele cria. Isso se deve principalmente a fotografia. Quando fora da zona, a quase ausência de cores chega a sufocar o espectador. É tudo melancólico e sem esperança. O cenário é frio e devastado, cheio de ferro e poeira. Porém, ao adentrar na Zona, o filme ganha uma roupagem totalmente diferente, as cores aparecem, e o verde toma a tela. Entre as construções abandonadas da Zona, o lugar em que nunca se pode confiar num caminho, há uma beleza, também melancólica, mas única. Somando-se tudo a uma trilha sonora cuidadosamente acertada, e temos essa obra de genialidade cinematográfica.

Porém, é necessário ter certo carinho para ver o filme. Apesar de não ser uma obra de grande metragem, tendo duas horas e quarenta minutos, o filme é cansativo, talvez por seu andamento arrastado.

Ainda sim, Stalker é uma experiência cinematográfica única. Como minha primeira experiência com o cinema de Andrei Tarkovsky, me deixou fascinado.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

História de um homem sem nome - Parte 1

Foi simplesmente assim: um dia abriu os olhos, e deu-se conta que existia. Olhou ao redor e reconheceu tudo, sabia o que era mato, cimento e pele. Sabia andar e tinha corpo de homem feito, porém não conseguia falar. Visto que aparentemente acabara de nascer, simplesmente não sabia o que fazer.
Então seguiu os ruídos, e viu-se no meio de uma cidade. Era ainda cedo e uma mulher caminhava em direção a um ponto de ônibus. Viu nela a sua esperança e se aproximou para tentar pedir ajuda. Como não falava, tentou gesticular e emitir os ruídos que conseguia, em sua espécie de linguagem primitiva.
Ela se virou surpresa quando sentiu a mão lhe tocar o ombro, porém quando viu quem tinha lhe tocado deu um grito que quase derrubou o pobre recém-nascido de susto. Fizera isso por um único motivo, que o coitado não tinha percebido e tampouco entendia: ele estava nu.
Seu grito foi ouvido por um guarda que passava próximo e ao ver a cena nem fez perguntas, subentendeu que o homem era um tarado ou estuprador e correu para lhe descer o braço. E o recém-nascido nada pode fazer além de apanhar e ser levado a delegacia. Menos de uma hora de vida, sem nome, mas já com ficha policial.

Vivos

Antes que falem que sou negativista...

Vivos

Abra os olhos e perceba!
Tu vês!
Cores, movimentos, o mundo dança a frente de tuas púpilas!
Vivo!
Podes sentir?
O vento bate em tua pele, tão frio, tão belo!
A sensação do sentir, é belo!
Em tua boca repousa a lingua, e com ela saliva.
Tu sentes?
Sente o doce, o amargo, a fruta, o beijo!
É belo!
E por seu nariz entra o ar, que vai a teus pulmões.
Sentes ele?
Adentra seu corpo e faz te viver!
Milagre!
Teu ouvido ouve, a brisa, a música, a voz da pessoa amada!
Percebes?
Milagre!
A vida é um espetáculo!
O mais belo que há
Ganhastes o ingresso, pelas mãos de teus pais.
Estás Vivo!
Vais olhar o chão e sentando na cadeira, ignorar tal dádiva?
O anfitrião nos olha de cima, somos os protagonistas
Podes ignorar teu papel?
Viva! Viva! Viva!
Viva A vida!
Milagres assim são únicos.
Estás Vivo!

Minha mania de poetizar / O Poeta Desgraçado

Eis uma de minhas manias literárias: a poesia. Então, por que não um fragmento dela? Eis ai, O Poeta Desgraçado.

O Poeta Desgraçado

Ó senhor eloqüente,
Estás calado demais.
Pensas em escrever poemas de dor?
Se for, não sujes papel por pouco.

Ó poeta desgraçado,
Que te acometeu?
São dores de amor, bem sei!

Ora, é a mais inútil de todas as dores.
Fosse a fome, a morte ou a miséria,
Teria até pena de ti
Mas são inúteis as dores de amor

E me afastei da triste figura
Porém sua voz me alcançou
E falou-me em tom melancólico:

Pois doem os males de amor,
Mais que mil agulhas penetrantes
Veneno que contamina a alegria
E dor mais aguda, talvez.

Eis que minha amada me disse:
Não posso mais estar contigo
Não mais como fora
E eu consenti ainda apaixonado.

Impus-me então uma regra:
“Não lhe toques, nem lhe beijes”.
Mas como toda alma que impõe regra
Quis quebrá-la mais que tudo

Quando a contemplo no sono
E em seu frio a cubro com meu manto
Sua face continua a mais bela
E sua paz a mais singela

Sua voz ainda me acalma
Sua boca ainda me chama
Ainda é ela,
Parte de mim

Mas estou preso a mim mesmo,
À regra que impus para o bem dela.
E assim não posso tê-la,
Ainda que a ames.

E doente de amor,
Só me restam os versos
Enquanto espero o fim.

E calou-se

Pegou a caneta.
Sentou na velha mesa,
E pôs-se a escrever,
Melancolia nos olhos

E os meus se encheram,
De lágrimas que teimaram em não cair
Ainda que naquele homem tenha visto
A mim mesmo, e a todos os românticos.


Como comecei a rascunhar

Escrever um primeiro post é algo muito estranho. Não que eu tenha escrito muitos nessa vida, mas continua sendo estranho.

Primeiro porque você simplesmente não sabe o que falar (pelo menos no meu caso eu não sei ao certo), então acaba enrolando (como eu estou fazendo) e no final acaba tendo medo de não conseguir fazer um post bom. Mas enfim, como tudo tem que se ter sua primeira vez, nada melhor para inaugurar algo do que se falar do porque se fez isso. (Apesar de que fazemos isso com poucas coisas, seria estranho declaramos porque fizemos um filho quando ele nasce, além de um pouco obsceno, mas enfim, estou enrolando de novo - -‘).

Vamos fazer da sinceridade a alma do negócio, por que eu criei um blog?

Bem... na verdade simplesmente por vontade de ter um espaço pra falar de qualquer coisa. Por quê? Sei lá, senti necessidade.

Tem pessoas que não acreditam que alguém nasce para alguma coisa, com uma predisposição a algo, uma necessidade vinda de berço. Filósofos afirmam que o ser humano nasce limpo como uma folha de papel, e a sociedade é que pinta o que ele há de ser.

Eu particularmente concordo com essa filosofia, e creio que as pessoas são moldadas pelo ambiente que a cerca, mas não sei ao certo se foi assim comigo ou não. Sei que simplesmente em alguma parte da minha vida me deparei com a necessidade de escrever. No começo nem eu sabia ao certo o que, mas aos poucos e conforme o tempo foi passando, a escrita foi tomando forma e descobri que eu gostava daquilo. Até ai nenhum problema, era apenas um garoto que lia e escrevia demais comparado a outros.

Ai veio o problema. Satisfeita uma necessidade, eis que surgiu outra, mais difícil e estranha: a necessidade de expressão. Necessidade exteriorizada definitivamente quando entrei em contato com a internet. A possibilidade de divulgar idéias e escritos em uma comunidade mundialmente livre me fascinou. Eis, porém, que fui simplesmente covarde demais e não tomei a iniciativa que tomo agora naquele tempo. Me meti em outras coisas possíveis na internet e assim fui indo.

Até que nos últimos tempos me veio novamente uma vontade de me expressar livremente. Resisti achando idiotice, mas enfim acabei tomando a iniciativa e a coragem e assim criei essa nova página (termo ambíguo nesse caso) da minha vida: o Rascunhos de Subjetividade.

Nominho complicado, mas com um significado simples, saca só:

A primeira palavra que me veio na cabeça quando surgiu a bendita página do “Crie um nome para seu blog” foi justamente “Subjetividade”. Isso porque o blog tem um intuito claro: ser canal de expressão de minhas idéias, logo, é minha iniciativa mais subjetiva. (Aos que não sabem o que é subjetivo: google ajuda).

Depois eu pensei que não queria me prender a nenhum modelo estilístico ou tema, no fundo eu queria escrever o que ocorresse na cabeça. Quem gosta de escrever sabe muito bem como é aquele momento que a idéia vem e você pega qualquer folha e sai escrevendo numa letra garranchada para não deixar ela se perder. Percebi que o que eu queria mesmo era publicar essas escritas. Daí veio a segunda palavra: “Rascunhos”.

Juntando deu: “Rascunhos de Subjetividade”.

E aqui estou eu, Thiago Paiffer, 15 anos e algumas idéias, pondo a cara no mundo pra falar de tudo e de nada, entre poesias, crônicas e histórias, quem sabe algo sobre filmes e livros, ou qualquer inutilidade interessante.

E rascunhando conclui enfim, o primeiro post.