Velha e repetida história
E então, em determinada parte da vida,
O pobre coitado aprender a se apaixonar.
E depois da primeira vez,
Tomado de vício, nunca parou.
Apaixonava-se sem ao certo saber como
E com sentimento desajeitado e
Tímido, nada fazia.
E assim corria o tempo.
Dentre essas pequenas paixões,
Nenhuma havia que pudesse amar,
Até que lhe surgiu na frente,
A verdadeira Primeira.
Era ela alegre,
Às vezes triste,
Às vezes nem era,
Às vezes só ela.
Mas dela nada tirou,
E na solitude aprendeu,
Que a paixão tem efeitos colaterais,
Devastadores.
Intervalo, sentemos.
Passam algumas meninas,
Pequenas gotas de desejo e nada mais.
Existe amizade, também.
Então conheceu a louca.
Ela era perfeita, e diferente.
Era tudo que sonhava.
Até que descobriu,
Que no fim não era nada.
Triste engano.
E a ressaca da droga,
Na segunda vez,
Sempre pior.
Então conheceu o anjo.
E o anjo era lindo.
Porém, tal o sentimento era distante,
Como a luz que vem do sol.
E como uma estrela,
A milhares de quilômetros.
Morreu, sem nem ao certo se saber
Como. (Mistério)
Quando conheceu a dúvida,
Ainda estava com o anjo.
E por deverás a dúvida, ironicamente
O fez chegar a uma conclusão.
Palmas, encerrado o caso da morte do sentimento.
Prossigamos com a dúvida, então.
E a dúvida, (linda)
Ia e voltava, instável.
Assim, nunca se sabia se estava,
Ou não. (imensa confusão)
E por falta de conclusão
(ou será solução?)
Acabou ela com outro,
E ele ferido.
Pobre herói, abatido.
Retira-se da batalha.
E ressaca continua,
Sempre pior, pior.
Cansados?
Ainda faltam fatos,
É enquanto nosso herói,
Confuso, se lembra
Da Amizade.
Sim, a Amizade.
Evoluíra, e chegava
A estrada do coração,
E ali fazia morada.
Ah, linda perfeição.
Se pudesse, duraria mais.
Mas ainda que tudo estivesse certo,
Nunca se confia na paixão.
A Amizade se foi também,
Abrupta. Ele foi a chão.
Sempre pior, pior.
Pior que qualquer outra.
(Silêncio)
E então, desistiu.
...
(Revolta)
Calma, ainda não acabou.
E nessa situação,
Encontrou alguém semelhante.
Linda, sim, muito.
Mas todas são.
Se não, aos olhos de quem quer,
Ao menos.
E achou que tudo daria certo.
Mas não foi exatamente assim.
A Promessa (sim, era esse o nome)
Estava presa a um passado.
Ainda sim ele tentou,
Arrancando de si uma parte,
Que mal sabia que já era dela.
Acordes soaram.
Mas A Promessa,
Não se abalou.
E assim...
Não foi pior.
(Surpresos?)
Algo se aprende da vida.
O viciado em paixão,
É o viciado em viver.
E por isso, é necessário
O conhecimento de
Tudo que há de se enfrentar.
E ele aprendeu,
Com dor e amor,
Essa arte.
Sua história não acaba aqui.
Essas foram algumas, houveram outras.
E quem sabe haverão.
Atualmente está apaixonado por uma Estrela.
Viu a brilhar numa noite de beleza,
E caiu de amores.
Porém, na noite seguinte
Não conseguiu encontrar a Estrela.
Está a procurar.
E há de ficar assim.
Logo acha, ela amana um brilho único.
Um vermelho fulgaz.
A paixão.
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