segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Delirium Tremens

Delirium Tremens


Instável, 
Ei de convergir na fuga
pra longe, de tudo que conheço
ou que deverás convenha.

Nessa busca por uma liberdade
quase pueril, me perco quase-adulto
num mundo de meios e termos.
Despedaçando-me aos pés de uma musa qualquer
de um carnaval futuro ou passado.

Acordei,
noto que já nem sei mais a diferença de sonhos e
realidade, de fato já nem sei se
a ela pertenço, se há senso.

Assim percebo que
a inconstância
e a necessidade de contanste
evolução, transformação
ou mera metaformose,
mais que meus pulmões,
prova que estou vivo.